Dienstag, 14. Januar 2025




7 de Janeiro 2025

Azougui-Azougui 305Km Mauritânia 




A Jornada de hoje foi curta mas intensiva.  Entre escarpadas montanhas, de intensa cor negra, e profundos vales de areia dourada. Uma região inóspita fustigada por ventos intensos, em que a erosão se vê por todo o lado, quer nas escarpas, como nas plataformas no cimo dos montes. Quando subimos as negras montanhas, encontramos imensas plataformas rochosas completamente planas, plataformas essas que caiem a pique em vales estreitos e profundos.








Dando a sensação de um número infinito de desníveis. Num desses vales para onde a água  escorre, nas poucas vezes que chove, fica uma "aldeia" ( um casario de tábuas, barro e bocados de chapa), e o "Hotel" simples e sem pretenções, onde dormiremos duas noites. Uma parte do percurso, á saída do Hotel foi no leito do rio, agora seco, mas onde se vê a marca, da altura e violência das águas que se juntam ao descerem das montanhas. O risco de derrocada é bastante elevado, e muitas vezes parei a respiração, não fosse ela agitar o ar e provocar uma avalanche. Pelo menos é essa a sensação que dava.

No entanto é uma das regiões mais impressionantes que até hoje me foi possível presenciar. Numa só frase incrivelmente lindo e ao mesmo tempo arrepiante.

 Acabamos a volta,  pela primeira vez, relativamente cedo, o que nos deu a oportunidade de visitar o acampamento do Rally Mónaco - Africa, montado muito perto de nós, a decorrer na mesma altura, e de ainda fazer uma carbonara, acompanhada por um tinto, que soube maravilhosamente.













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07. Januar 2025


Azougui-Azougui 305Km Mauretanien 


Die heutige Reise war kurz, aber intensiv.  Zwischen steilen schwarzen Bergen und tiefen Tälern mit goldenem Sand. Eine harte und unwirtlich Region, die von heftigen Winden heimgesucht wird und an der die Erosion überall zu sehen ist, sowohl an den Steilhängen als auch auf den Plattformen oben auf den Hügeln. Als wir die Berge erklimmen, stossen wir auf riesige, fläche mit einer felsiger Plattformen, die in tiefe, enge Täler hinabstürzen. Man hat den Eindruck, dass es unendlich viele Abhänge gibt. In einem dieser Täler, wo das Wasser bei den wenigen Regenfällen abfliesst, befindet sich ein "Dorf" (einige Häuser mit  Brettern, Lehm und Blech teilen) und das simple einfache,  "Hotel", in dem wir zwei Nächte schlafen. Ein Teil des Weges vom Hotel aus führte entlang des Flussbetts, das jetzt trocken ist, wo man aber die Höhe und die Gewalt des Wassers sehen kann, das sich beim Abstieg von den Bergen sammelt. Die Gefahr eines Erdrutsches ist ziemlich hoch, und ich habe oft aufgehört zu atmen, dass sich die Luft nicht aufgewirbelt und eine Lawine auslöst. Zumindest fühlte es sich so an.





 Es ist eine der beeindruckendsten Regionen, die ich bisher gesehen habe. In einem Satz: Unglaublich schön... und abschreckend zugleich.


Wir beendeten die Tour, und zwar zum ersten Mal relativ früh, was uns die Gelegenheit gab, das Camp der Rallye Monaco-Afrika zu besuchen, das ganz in unserer Nähe aufgebaut war und zur gleichen Zeit stattfand, und später auch eine Carbonara zu kochen, begleitet mit einem Glas Rotwein, das wunderbar schmeckte.


Montag, 13. Januar 2025

 6. Januar 2025

Boulanouar Camp - Azougui, (Mauretanien ) 446km

Da die Zeitverschiebung hier 1 Stunde beträgt und wir das nicht wussten, sind wir früher aufgestanden, aber die Nachbarn im Zelt nebenan waren nicht glücklich darüber. Das gab




uns die Zeit, die wir für ein gutes Frühstück brauchten.

Bei der heutigen Besprechung wurde diese Etappe als sehr schwierig eingestuft. Da wir von der vorherigen Etappe ziemlich müde waren und obwohl sie 726 km lang ist, beschlossen wir, die Etappe trotzdem auf der Straße zu fahren. Auch um ein bisschen mehr vom Land zu sehen. Nach dem Briefing halfen wir also den Organisatoren beim Abbau der Zelte und fuhren mit den Begleitfahrzeugen die Strecke ab. 




Mauretanien ist ein riesiges Land, vielfältig in jeder Hinsicht, arm, aber fantastisch in seiner Vielfalt. Die verschiedenen Arten und Farben der Dünen reichen von weiß, beige, gold, grau, braun, ocker und rot. Abhängig von der Art des Sandes, der






Sonneneinstrahlung und der Wirkung des Windes, der ihnen verschiedene Formen und Gestalten verleiht. Riesige Sandebenen mit kleinen Sträuchern, auf denen Johannisbrotbäume und Ziegenherden grasen. Steile, zerklüftete Berge, die sich in tiefe, schwer zugängliche Täler teilen, in denen aber ganze Familien mit vielen Kindern leben. Sie leben in "Häusern" aus Holz, Lumpen und Brennholz. Unter Bedingungen, die für uns, die wir an ein bisschen von allem gewöhnt sind, unvorstellbar sind und über die wir uns trotzdem beklagen. Diese Menschen haben kein warmes oder kaltes Wasser, kein Bad, keine Toilette, keinen Möbel, und keine Küche mit allen notwendigen und unnötigen Geräten. Sie kochen in Erdlöchern, um die Hitze und das Essen vor dem Wind und dem Sand zu schützen, der in der Luft liegt. Hier gibt es immer Wind und Staub in der Luft, und Ziegen überall, und so viel Müll, das meiste davon aus Plastik. Es gibt keine Wäscheleinen oder Wäscheständer, man wäscht hier keine Wäsche, das Wasser ist zu kostbar. Man trägt seine Kleidung so lange wie möglich, dann wirft man sie weg. Auf diesen 700 Kilometern haben wir eine schöne, Land mit eine unvorstellbare, absurde und schockierende Realität erlebt.

Am vielen Orten sammeln sich Kinder und auch Frauen zum Betteln. Kleider, Schuhe, Lebensmittel, és ist alles willkommen. 










6. Januar 2025

Boulanouar  Camp – Azougui,  (Mauritânia ) 446km

Como o horario aqui tem a diferença de 1hora e nós não sabíamos, acabamos por nos levantar mais cedo, quem não ficou contente foram os vizinhos da tenda ao lado. Paciência. A nós deu-nos o tempo necessário para um bom café da manhã.
Esta etapa foi considerada de dificuldade elevada no Briefing de hoje, por isso, como estávamos bastante cansados da etapa anterior, e apesar de serem 726km,  resolvemos na mesma, fazer a etapa por estrada. Também para vermos mais um pouco do País. Assim depois do Briefing ajudamos a organização a arrumar as tendas e fizemos o percurso junto com os carros de apoio. 
A Mauritânia é um país imenso, diverso em todos os aspectos, pobre, mas fantástico na sua diversidade. Nos variados tipos e cores de Dunas, que vão de branco, beje, dourado, cinza,  castanho,  ocre  e vermelho. Dependendo do tipo de areia,da incidência do sol,  e da acção do vento, que lhe dá diversas formas e feitios. As imensas  planuras de areia, pontilhadas de pequenos arbustos, onde pastoreiam cáfilas e rebanhos de cabras. Montanhas abruptas, e escarpadas, fendidas em vales profundos, de difícil acesso, mas onde vivem familias inteiras, com tanto de crianças. Vivem em “casas” de madeira, panos, que mais chamaria de trapos e ramos ou tábuas. Em condições inimagináveis para nós,  que estamos habituados a tudo um pouco, e ainda reclamamos. Estas gentes não têm água, nem quente nem fria, não tem casa de banho, nem sanita, armário, ou cozinha, recheada com todos os electrodomésticos necessários e desnecessários. Cozinham em buracos no chão,  para proteger o calor e os alimentos do vento e da areia que tem sempre no ar. Aqui tem sempre vento, e pó no ar, e cabras, e tanto, mas tanto lixo, na maior parte plastico. Não têm  varais ou cordeis de roupa a secar, aqui não se lava roupa, a água é demasiado preciosa. A roupa usa-se enquanto dá, depois deita-se fora. Nestes 700km vivemos uma realidade inimaginável, bela, absurda e chocante, no seu todo.

Em muitos lugares,  quando passamos, vêm crianças e mulheres a correr até á  beira da estrada, pedindo, roupas, sapatos ou comida.  Qualquer coisa é benvinda.







 10. Januar 2025 St. Louis - Lac Rose, Dakar Senegal 201 Km Wir sind am   8 Uhr morgen  alle da (bis auf einen, der in Dakhla geblieben ist,...