Mittwoch, 15. Januar 2025

 8. Janeiro 2025 

Azougui - Mauri Camp, Mauritânia 367km



Hoje foi o trajeto número 13 ou a sua alternativa, 13A

E como por magia, ou Bruxedo, fez jus ao número.

Saímos após o Briefing,  para encher o tanque, a cerca 12km do Hotel, ( começou bem. As primeiras duas bombas de gasolina estavam vazias),depois, cerca de 55 Km de miserável, estreito asfalto, subindo e descendo, até entrarmos no OffRoad. Inicialmente areia e pedra, montes e vales, chegamos ao cimo de uma grande Duna, a qual tivemos que descer para chegar a um largo vale de areia e pedra. 


Ao km 105 passamos uma "Aldeia" meia dúzia de casebres, (piores que um galinheiro) no meio do nada.  Entretanto fomos passando por alguns colegas vindos no sentido contrário, foi-nos informado de não terem conseguido  passar, os indómitos indomáveis  do meu grupo quiseram continuar, e lá fomos em direção ao Km 138, uma parede de areia quase a pique e com cerca de 100m de altura ou provavelmente até mais. Bravo!


 

E lá vão os indómitos indomáveis Duna acima, depois de várias tentativas dois conseguiram passar, um partiu o eixo de transmissão, o outro quase capota, nós ficamos parados a ver o espetáculo e nem sequer tentamos. Loucos? Um pouco sim,  pois um pouco de loucura anima a vida, mas estupidez e irresponsabilidade, não!

E lá ficamos quatro viaturas, uma a arranjar o eixo,( por sorte já trazia a peça necessária), 2h de espera no meio de um vale de areia rodeado de montanhas a pique, no sol do meio do dia. E isto são férias!!!? Mas o melhor ainda estava para vir. 

Eixo arranjado, voltar para trás ao trajeto alternativo 13A, fácil, fácil, mas só de fala. Concretizar, é outra questão.


Voltamos para trás, passamos a "aldeia", e chegamos a outra parede de areia, aquela que tínhamos descido, para entrar no vale. Vista de cima e descer foi fácil, agora subir mais de 50m de altura por 100m de largura de areia macia e solta, derivado á tempestade de vento e areia dos dias anteriores, impossível..Depois de várias tentativas para superar a Duna, acabamos por nos dar conta de estarmos presos entre muros de rocha e dunas de areia. Tentei encontrar um caminho alternativo junto á parede rochosa á direita da Duna, onde havia pegadas de camelo, e encontrei depois de 10 minutos de caminhada,  uma provável passagem, não muito difícil de transpor. Quando voltei (pelo lado de cima da Duna) para junto do grupo, eles já tinham entrado em contato com a organização e o mecânico que conhece o terreno, já vinha a caminho para nós mostrar uma outra saída. 

Encontro com o mecânico no início da aldeia, e ninguém quiz tentar a saída junto á rocha. Esperamos cerca de 1 h, e as crianças e mulheres, do lugar logo se juntaram a nós, sempre á espera de algo. Fomos distribuído guloseimas, enlatados roupas e brinquedos, que sempre trazemos conosco, e que vamos distribuindo ao longo dos percursos.

Quando o mecânico chegou era quase noite, e 200km para fazer, até chegarmos ao acampamento. Os últimos 40 km por estrada de "alcatrão", Camiões sem luz, Carroças puxadas por burros, naturalmente também sem luz, Aldeias  com ovelhas, cabras, e camelos na estrada, buracos no asfalto,  ou melhor asfalto nos buracos, pessoas, crianças bicicletas motorizadas, de todas as direções e indo para todo o lado, tudo desordenado e caótico. Um pesadelo, depois de outro. 

Finalmente, cansados e esgotados chegamos ao acampamento sem problemas. Depois de armar a tenda, comemos uma salada russa rápida, e ainda ficamos algum tempo sentados á mesa a escutar os sons da noite, a ver os militares a afastar os Mabecos ( cães do deserto), que ouvíamos ao longe, e a apreciar o intenso e límpido brilho das estrelas, que aqui é fantástico. Foi a primeira noite quente e sem vento. Dormimos que nem crianças.



8. Januar 2025 


Azougui - Mauri Camp, Mauretanien 367 km










Heute war die Route Nummer 13 oder eine Alternative, die 13A


Und wie durch Zauberei oder Hexerei wurde sie der Nummer gerecht.


Nach dem Briefing fuhren wir los, um zu tanken, etwa 12km vom Hotel entfernt (es fing gut an, die ersten beiden Zapfsäulen waren leer), dann ca. 55km miserabler, schmaler Asphalt, auf und ab, bis wir in den OffRoad  Treck einfuhren. Zunächst Sand und Stein, Hügel und Täler, erreichten wir die Spitze einer großen Düne, die wir hinunter tasten mussten, um ein breites Tal aus Sand und Stein zu erreichen. 












Bei Kilometer 105 passierten wir ein "Dorf", das aus einem halben Dutzend Hütten (schlimmer als ein alter Hühnerstall) mitten im Nirgendwo.  In der Zwischenzeit wurden wir von einigen Kollegen eingeholt, die in die entgegengesetzte Richtung fuhren. Man sagte uns, dass sie es nicht geschafft hätten, weiter zukommen, aber die Unbeugsamen Kollegen  in unserer Gruppe wollten weiterfahren, und so machten wir uns auf den Weg zu Kilometer 138, einer fast senkrecht Sandhügel die etwa 100 Meter hoch war oder wahrscheinlich noch höher,  und ca 400m lange, die uns den Weg versperrt. Bravo! 


Und rauf auf die Düne, die Unbeugsamen, nach mehreren Versuchen schafften es zwei, einer brach sich die Antriebswelle, der andere kippte fast um, wir standen da und schauten uns das Spektakel an und Alwin versuchte es gar nicht erst. Verrückt? Ein bisschen, ja, denn ein bisschen Wahnsinn belebt das Leben, aber Dummheit und Verantwortungslosigkeit, nein!



Und da standen wir nun, vier Autos, eines mit einer gebrochenen Achswelle (zum Glück hatte er das nötige Ersatzteil dabei ), und wir warteten zwei Stunden lang in der Mittagssonne, mitten in einem sandigen Tal, umgeben von steilen Bergen, in der Mitte vom irgendwo. Und das ist ein Urlaub!!!? Aber das Beste sollte noch kommen. 


Achse repariert, zurück auf die Alternativroute 13A, einfach. Einfach, aber nur in Worten. Die Verwirklichung ist eine andere Sache.







Wir kehrten um, passierten das "Dorf" und erreichten eine weitere Sandwand, diejenige, die wir hinabgestiegen waren, um ins Tal zu gelangen. Von der Spitze aus war der Abstieg einfach, aber das Klettern über eine 50 m hohe und 100 m breite und lang Sandwand aus weichem, losem Sand war aufgrund des Windes und des Sandsturms der vorangegangenen Tage unmöglich... Nach mehreren Versuchen, die Düne zu überwinden, ( auch mit Seilwinde) stellten wir schließlich fest, dass wir zwischen Felswänden und Sanddünen festsaßen. Ich versuchte, eine alternative Route entlang der Felswand rechts von der Düne zu finden, wo es Kamelspuren gab, und nach 10 Minuten Fußmarsch fand ich eine mögliche Passage, die nicht allzu schwierig zu überqueren war. Als ich zur Gruppe zurückkehrte (von der Spitze der Düne aus), hatten sie sich einer  bereits mit der Organisation in Verbindung gesetzt und der Mechaniker, der das Gelände kennt, war auf dem Weg, um uns einen anderen Ausweg zu zeigen. 





Wir trafen den Mechaniker am Anfang des Dorfes, und niemand wollte den felsigen Ausgang versuchen. Wir warteten etwa eine Stunde, und bald gesellten sich die einheimischen Kinder und Frauen zu uns, die immer auf etwas warteten. Wir verteiten Leckereien, Konserven, Kleidung und Spielzeug, die wir immer bei uns hatten und entlang der Strecken schenken. 




Als der Mechaniker eintraf, war es schon fast dunkel und wir hatten noch 200 Kilometer vor uns, bevor wir das Camp erreichten. Die letzten 40 Kilometer auf einer Teerstraße waren Lastwagen ohne Licht, Eselskarren, natürlich auch ohne Licht, Dörfer mit Schafen, Ziegen und Kamelen in der Strassemitte,  Schlaglöcher im Asphalt, oder besser gesagt Asphalt in den Schlaglöchern, Menschen, Kinder und motorisierte Fahrräder, aus allen Richtungen und überall, alles ungeordnet und chaotisch. Ein Albtraum nach dem anderen. 




Schließlich erreichten wir, müde und erschöpft, ohne Probleme das Camp Nachdem wir das Dachzelt aufgebaut hatten, machte ich einen  russischen Salat aus der Büchse, und sassen noch eine weile am Tisch, lauschten den Geräuschen der Nacht, beobachteten, wie die Soldaten die Mabecos (Wüstenhunde) verjagten, die wir in der Ferne hören konnten, und genossen das intensive, klare Sternenlicht, das hier fantastisch ist. Es war die erste warme, windstille Nacht. Wir schliefen wie Kinder.







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