Montag, 13. Januar 2025

 6. Januar 2025

Boulanouar Camp - Azougui, (Mauretanien ) 446km

Da die Zeitverschiebung hier 1 Stunde beträgt und wir das nicht wussten, sind wir früher aufgestanden, aber die Nachbarn im Zelt nebenan waren nicht glücklich darüber. Das gab




uns die Zeit, die wir für ein gutes Frühstück brauchten.

Bei der heutigen Besprechung wurde diese Etappe als sehr schwierig eingestuft. Da wir von der vorherigen Etappe ziemlich müde waren und obwohl sie 726 km lang ist, beschlossen wir, die Etappe trotzdem auf der Straße zu fahren. Auch um ein bisschen mehr vom Land zu sehen. Nach dem Briefing halfen wir also den Organisatoren beim Abbau der Zelte und fuhren mit den Begleitfahrzeugen die Strecke ab. 




Mauretanien ist ein riesiges Land, vielfältig in jeder Hinsicht, arm, aber fantastisch in seiner Vielfalt. Die verschiedenen Arten und Farben der Dünen reichen von weiß, beige, gold, grau, braun, ocker und rot. Abhängig von der Art des Sandes, der






Sonneneinstrahlung und der Wirkung des Windes, der ihnen verschiedene Formen und Gestalten verleiht. Riesige Sandebenen mit kleinen Sträuchern, auf denen Johannisbrotbäume und Ziegenherden grasen. Steile, zerklüftete Berge, die sich in tiefe, schwer zugängliche Täler teilen, in denen aber ganze Familien mit vielen Kindern leben. Sie leben in "Häusern" aus Holz, Lumpen und Brennholz. Unter Bedingungen, die für uns, die wir an ein bisschen von allem gewöhnt sind, unvorstellbar sind und über die wir uns trotzdem beklagen. Diese Menschen haben kein warmes oder kaltes Wasser, kein Bad, keine Toilette, keinen Möbel, und keine Küche mit allen notwendigen und unnötigen Geräten. Sie kochen in Erdlöchern, um die Hitze und das Essen vor dem Wind und dem Sand zu schützen, der in der Luft liegt. Hier gibt es immer Wind und Staub in der Luft, und Ziegen überall, und so viel Müll, das meiste davon aus Plastik. Es gibt keine Wäscheleinen oder Wäscheständer, man wäscht hier keine Wäsche, das Wasser ist zu kostbar. Man trägt seine Kleidung so lange wie möglich, dann wirft man sie weg. Auf diesen 700 Kilometern haben wir eine schöne, Land mit eine unvorstellbare, absurde und schockierende Realität erlebt.

Am vielen Orten sammeln sich Kinder und auch Frauen zum Betteln. Kleider, Schuhe, Lebensmittel, és ist alles willkommen. 










6. Januar 2025

Boulanouar  Camp – Azougui,  (Mauritânia ) 446km

Como o horario aqui tem a diferença de 1hora e nós não sabíamos, acabamos por nos levantar mais cedo, quem não ficou contente foram os vizinhos da tenda ao lado. Paciência. A nós deu-nos o tempo necessário para um bom café da manhã.
Esta etapa foi considerada de dificuldade elevada no Briefing de hoje, por isso, como estávamos bastante cansados da etapa anterior, e apesar de serem 726km,  resolvemos na mesma, fazer a etapa por estrada. Também para vermos mais um pouco do País. Assim depois do Briefing ajudamos a organização a arrumar as tendas e fizemos o percurso junto com os carros de apoio. 
A Mauritânia é um país imenso, diverso em todos os aspectos, pobre, mas fantástico na sua diversidade. Nos variados tipos e cores de Dunas, que vão de branco, beje, dourado, cinza,  castanho,  ocre  e vermelho. Dependendo do tipo de areia,da incidência do sol,  e da acção do vento, que lhe dá diversas formas e feitios. As imensas  planuras de areia, pontilhadas de pequenos arbustos, onde pastoreiam cáfilas e rebanhos de cabras. Montanhas abruptas, e escarpadas, fendidas em vales profundos, de difícil acesso, mas onde vivem familias inteiras, com tanto de crianças. Vivem em “casas” de madeira, panos, que mais chamaria de trapos e ramos ou tábuas. Em condições inimagináveis para nós,  que estamos habituados a tudo um pouco, e ainda reclamamos. Estas gentes não têm água, nem quente nem fria, não tem casa de banho, nem sanita, armário, ou cozinha, recheada com todos os electrodomésticos necessários e desnecessários. Cozinham em buracos no chão,  para proteger o calor e os alimentos do vento e da areia que tem sempre no ar. Aqui tem sempre vento, e pó no ar, e cabras, e tanto, mas tanto lixo, na maior parte plastico. Não têm  varais ou cordeis de roupa a secar, aqui não se lava roupa, a água é demasiado preciosa. A roupa usa-se enquanto dá, depois deita-se fora. Nestes 700km vivemos uma realidade inimaginável, bela, absurda e chocante, no seu todo.

Em muitos lugares,  quando passamos, vêm crianças e mulheres a correr até á  beira da estrada, pedindo, roupas, sapatos ou comida.  Qualquer coisa é benvinda.







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